terça-feira, 28 de abril de 2009

Retrato [MAL] falado


Retratos revelam o que fomos e o que somos. São o reflexo e a reflexão do passado. Alguns retratos denunciam e te olham o tempo todo. Uma noite por causa de um retrato que não foi pedido, em um lugar desconhecido com alguém já visto.
As imagens fixas na parede e nos retratos de mesa empoeirados são bem diferentes das imagens em movimentos precisos no sofá. Na Tv um filme nada convencional reflete os gemidos atuais dos quais as pessoas nos retratos se emcabulam, olham entre os dedos, mas não fazem barulho para atrapalhar. Voltemos ao sofá. Alguém tenso, mas deixando a situação levar. A situação se aproveitando da situação, retira o cinto que cai aos pés, a boca passeia por sensações deliciosas e o prazer escondido pelo temor se exprime em gozo. (1ª vez)
Pausa.
Na Tv o filme segue, os retratos pedem para que a cena repetida no sofá continue. O cinto se ergue e volta ao seu nível natural. Porém outra cintura se encontra à mostra e mais do que depressa mãos permeiam caminhos indo e vindo e nessa sensação o gozo. (2ª vez)
Pausa rápida.
A atenção dos retratos se voltam totalmente ao sofá onde o clima esquenta e se torna mais interessante.
O medo se entrega ao prazer e a dor se transforma em alívio e muito mais prazer exprimidos em gemidos quase calados para não assustar os retratos arregalados mas extasiados pela cena quase totalmente imitada da Tv.
Ah! esses retratos já viram de tudo.
O retrato que sinto após um bis ao lado da piscina é de um retrato mal falado.

domingo, 26 de abril de 2009

Toque de recolher vagabundo!!!


Agora a moda é... TOQUE DE RECOLHER.

Isso mesmo! sabe aquilo que os bandidos impõem em várias favelas no Brasil?

Estão fazendo com os adolescentes e jovens. Pra que serve uma Constituição então????

Pra que lutar tanto por um direito de liberdade, de ir e vir???

Cada vez mais os cidadãos estão recolhidos em casa na tentativa de se inibir a violência. E a Justiça que não cumpre seu papel perante a sociedade tenta interferir em um assunto que cabe aos pais. Quem deve decidir que horas seu filho chega em casa são os pais. Isso é determinação da autoridade dos pais. Isso é um dos itens do que se chama EDUCAÇÃO.

E é exatamente da família que começa o jogo do empurra-empurra. A família joga a maneira de se educar para a escola. A escola que não tem a obrigação nem preparação para educar joga para a Justiça. A Justiça generaliza e tenta resolver proibindo.

Começa proibindo desde criança. Você não deve assistir a tal propaganda. Depois você não deve sair na rua a tal hora. Depois você não deve ter mais de um filho. E assim por diante...

Se a Justiça quer ter um papel de pai e mãe eles que deveriam parir.

Como me lembra a música de Gabriel O Pensador... ao nascer a criança pergunta:

QUEM FOI A PÁTRIA QUE ME PARIU!!!

Agora tenho quer ir que minha mãe determinou um horário para eu ficar no computador... OFF

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Começando de um começo. Será?

Olá!
pode até parece um diário, mas não é!
Na vontade de colocar para fora tudo que sinto, sabe aquela vontade de pegar no pescoço de alguém e estrangular até matar? ficar indignado com as injustiças desse mundo? dizer o que penso para aquela pessoa o que realmente sinto dela? então, em vez de fazer tuuuudoo isso, resolvei resumir e escrever. Se bem que as palavras também podem ser violentas na maioria das vezes, e como bom publicitário sei bem o poder delas.
Também por favor não concordem com tudo o que digo, pelo amor de Deus!!! olhem bem a frase de Oscar Wilde que ilustra esse blog. Apenas refletirei o que fazia ensimesmado (esta palavra conheci em processo do espetáculo "Palhaços" com Wander F. Júnnior) agora meus pensamentos vão ser abertos, voar longe, navegar...
Para começo de conversa vou me apresentar...
Nasci em Penápolis, interior de São Paulo, fui uma criança normal, brincava de "power rangers" correndo em volta do quarteirão, de carrinho geralmente em baixo da cama, de cabaninha e também em uma fase mais avançada de outras brincadeiras que agora maior funciona melhor.
Bem, fui jogador de futebol, era lateral direito, geralmente do banco, mas até que dava para o gasto. Encerrei minha carreira aos 12 anos, foi quando virei ator. Imaginem, ator.
Fui ator durante 10 anos em uma Cia. de teatro chamada Pano de Fundo, como dizem as más línguas agora Pano de Chão, no qual obtive base para o que sei de artes cênicas hoje. Realmente aprendi muito. Mas como quero resumir está apresentação, por que nos próximos capítulos vocês saberão muito mais.. sei o truque da Globo para segurar audiência...
Depoooooooiss..virei à toa ou atormentado!
Resolvi fazer publicidade. Como disse meu grande amigo fotográfo e também publicitário Zito:
- "Rapaz! você escolheu as duas profissões que não dão dinheiro. (ator e publicitário)
Enfim, gosto de sofrer!!!
Bom, dei um salto grande, mas essa minha história não vai ser contada cronologicamente... é preciso pensar rapaz!!! juntar os pontos, montar o quebra-cabeça.
Minha vida pode parecer monótona, contada do começo para o final, mas entre existem uns atalhos bem interessantes......(risada de bruxa malvada)